Arquivo de outubro, 2011

Ulala´s Swingin Report Show!”

É inegável dizer que na época em que a Sega desenvolvia games para plataformas que eram dela mesma, a “dona do mascote azul” era praticamente imbatível. Não importa de qual console falemos, seja Master System, Genesis, Saturn ou Dreamcast, a Sega sempre tirava um “Ás” da manga e nos presenteava com games fabulosos, e não raramente inovadores.

Venho aqui agora relembrá-los de um game que une todas as características acima. Um jogo da Sega, desenvolvido para um Hardware criado pela mesma e que, por certo, não é somente muito bom, também o é inovador. Um game que, infelizmente “passa batido” para a maioria dos jogadores, ou então, é pré-julgado de maneira preconceituosa.

Vou tratar aqui de Space Channel 5 para Dreamcast.

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Landstalker

Publicado: 26/10/2011 por Márcio Alexsandro Pacheco em Análises, Mega Drive
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– um criativo game que mistura de forma brilhante ação com elementos de RPG –

Landstalker Treasure of King Nole foi lançado no final de 1992, provando que não era apenas da série Phantasy Star que o Mega Drive tinha a oferecer como RPG. Landstalker é uma verdadeira obra-prima da Sega juntamente com a então recém formada Climax Entertainment (as duas já haviam trabalhado juntas com a série Shining Force). Originalmente, Landstalker era para ser um jogo paralelo ao Shining Force na forma de RPG ação (no melhor estilo Zelda) e não mais o RPG estratégia (Shining Force). Iria se chamar Shining Rogue e ia mostrar as aventuras de Max, da série Shining Force. Mas durante o desenvolvimento dos games, as coisas foram se separando, a Sega acabou ficando com o desenvolvimento de Shining Force e a Climax iria terminar sozinha o projeto Shining Rogue. O projeto acabou mudando, virando então Landstalker.

Quando o game foi lançado, rapidamente virou um grande sucesso, provando que poderia ser um título vencedor sem a necessidade do nome Shining Force. Landstalker era um  RPG bem diferente dos outros que estavam no mercado na época, contava com uma visão isométrica com gráficos maravilhosos, uma bela trilha sonora e personagens inesquecíveis. (mais…)

Final Fantasy VI

Publicado: 26/10/2011 por Márcio Alexsandro Pacheco em Análises, Super Nintendo
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– uma história épica da era de ouro dos 16 Bits –

“Seres de pura mágica já governaram o mundo com poder e liderança. Mas o poder raramente leva à satisfação… Uma disputa entre esses seres se transformou em uma guerra. Bestas destruidoras, conhecidas como Espers, foram criadas e lançadas para fazerem as vontades de seus mestres. Esta “Guerra de Magi” reduziu o mundo à ruínas. Quando a guerra terminou, os Espers desapareceram, assim como a maior parte das pessoas do mundo. Muitos séculos se passaram desde o fim da guerra. A civilização foi reconstrída através de ferro, máquinas e tecnologia. Por anos os Espers existiam apenas nas lendas antigas. Agora, um Esper foi encontrado e as forças das magias estão retornando. O risco de outra, e mais devastadora guerra, se aproxima…”

Metroid: Other M

Publicado: 24/10/2011 por Márcio Alexsandro Pacheco em Análises, Wii
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Eu jogo a série Metroid desde os tempos do Nintendinho. Era um jogo simples, não possuía grandes gráficos ou músicas (e era até cheio de bugs), mas já tinha os elementos que virariam tradição na série, como longas fases com designs inteligentes, a Morph Ball, além de ser um dos primeiros games a ter uma protagonista feminina, Samus Aran, algo que só era revelado quando se chegava no final do game. Além de uma história de ficção científica inspirado em filmes como “Aliens: O 8º Passageiro”, ideal para qualquer fã do gênero.

Após uma sequência para o Game Boy, em 1994 teríamos o espetacular Super Metroid para o Super Nintendo, um jogo que marcou toda uma geração de gamers e que se consagrava como uma franquia campeã.

Nos anos 2000 tivemos a revolução com a trilogia Metroid Prime com a mudança para uma visão em primeira pessoa, que acabou agrando os fãs e a crítica em geral. Depois de toda essa saga de 24 anos, a série se renova novamente com Metroid: Other M, mostrando a Samus de um jeito que você nunca viu antes.

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A série Metroid é uma das mais famosas e consagradas da Nintendo, ao lado de Mario Bros, Zelda e Pokémon, com o seu primeiro jogo lançado em 1986 para o nintendinho 8 bits. Ao longos dos anos a série e sua protagonista, a bela caçadora de recompensas das galáxias Samus Aran, ganhou uma boa base de fãs, com suas histórias scifi e sua armadura dourada criada pelos “homens pássaros” Chozo.

Para situar você leitor/gamer que não está familiarizado com o universo de Metroid, aqui vai um rápido resumo de como tudo começou: No primeiro jogo Samus está no planeta Zebes, onde tenta recuperar os perigosos Metroids (criaturas semelhantes a grandes águas vivas que sugam a energia vital de outros seres vivos, geralmente matando-os) que foram roubados pelos Piratas do Espaço, que planejavam replicar os Metroids e usá-los como armas biológicas. Já neste primeiro jogo foram introduzidos personagens importantes da franquia, como os vilões o “dragão” Ridley, o “lagartão” Kradi e a líder Mother Brain.

Em Metroid II: Return of Samus, lançado em 1991 para o Game Boy (o preto e branco ainda), passa-se algum tempo depois do original. Samus é chamada para exterminar os Metroids que apareceram em seu planeta natal.

Em 1994 era lançada o terceiro jogo, Super Metroid para o Super Nintendo, considerado até hoje por muitos fãs como o melhor jogo da série já feito. E é sobre ele que falaremos agora. (mais…)

– ajude Mickey Mouse a encontrar o Castelo das Ilusões neste magnífico game –

Que Mickey Mouse  é o camundongo mais famoso (e rico) do mundo ninguém discorda. Com certeza muitos leitores aqui cresceram assistindo seus desenhos nas manhãs da Globo (que convenhamos, eram super bem feitos, muito acima de outros desenhos padrões americanos da época), brincaram com centenas de brinquedos com a estampa do orelhudo, leram seus gibis, alguns mais sortudos foram até a Disney World conhece-lo pessoalmente, e caramba, até o Silvio Santos tinha um quadro em seu antigo programa “Topa Tudo por Dinheiro” em que usava as orelhas famosas de Mickey. É, o camundongo até hoje é uma máquina de fabricar dinheiro, uma das franquias mais bem sucedidas da história (também, já está quase com mais de 80 anos!).

Porém faz um bom tempo que Mickey Mouse e sua turma não ganham um game realmente promissor, pra falar a verdade não consigo lembrar de games bons da Disney nem na era 32 Bits (com exceção de Kingdon Hearts e Epic Mickey para Wii). Uma pena, pois a Disney tinha um potencial em fazer games de altíssima qualidade. Como esquecer os clássicos da geração 16 Bits? Vários games com personagens Disney foram lançados para os 16 Bits, especialmente para o Mega Drive, que tinha uma excelente parceria com os personagens tendo vários jogos de qualidade excepcional.

Mickey Mouse ganhou vários games no Mega Drive, mas em minha humilde opinião, o melhor de todos, que melhor retrata Mickey Mouse e seu universo, foi o primeiro game lançado para Mega Drive: Castle of Illusion: Starring Mickey Mouse. (mais…)

Quando se fala da Konami hoje em dia, talvez para a maioria venha logo na cabeça aquele jogo tão falado e conhecido: Metal Gear Solid. Não se pode negar que a série Metal Gear é uma das grandes responsáveis pelo sucesso da Konami atualmente, reconhecida como uma das maiores e melhores empresas de games do Japão, mas houve uma época em que MG era apenas mais um jogo na vasta lista de jogos que a Konami lançava, e outro título, que durante anos, tinha a responsabilidade de ser seu carro chefe: Castlevania.

muiiiiito tempo atrás, na época dos 8 Bits, a Konami em seus primórdios lançava vários títulos para o sistema MSX (antes de migrar para o NES) e muitos de seus títulos famosos estrearam nessa plataforma, como Metal Gear, Contra (outra série responsável pelo seu sucesso) e claro, Castlevania. Já naquela época a Konami era referência para games de boa qualidade. Com o Castlevania para MSX (com o nome de Vampire Killer), ela conseguiu seu grande trunfo, conseguindo estabelecer sua reconhecida fama. Não posso deixar de mencionar que foi nesse jogo que Michiru Yamane (compositora das músicas dos games da série) mostrou seu talento como compositora, criando músicas que seriam obras-primas desde o primeiro momento em que se ouve, como a famosa “Vampire Killer”, que se tornaria um clássico na série. (mais…)

A bela capa de “Amazing Spider-Man 600” por John Romita Jr.

Esta é a terceira (e última!) parte da História do Homem-Aranha nos quadrinhos, um levantamento editorial e cronológico. Se você não leu as partes anteriores, siga os links da Parte 01 e da Parte 02.

O terceiro capítulo de nossa jornada vivencia o casamento do personagem, sua fase de maior sucesso comercial, uma grave crise criativa em meados dos anos 1990, um período de reinvenção, de polêmicas decisões editoriais e, agora, inicia uma nova fase que ainda deixa os leitores confusos se estaria tudo bem ou não. Vamos lá! (mais…)

Ela é durona. Ela é perigosa. Ela é… Alisia Dragoon

 

Já falamos aqui da famosa bruxa Bayonetta, agora está na hora de falar de outra, não tão famosa. Os “old gamers” talvez lembrem desse jogo, que apesar de muito bom, não foi muito reconhecido (provavelmente pela falta de apoio da Sega of America). Alisia Dragoon foi lançado em 1992 pela competente Game Arts (Silpheed, série Lunar, série Grandia).

O game recebeu boas críticas em seu lançamento, mas logo caiu na obscuridade para ser logo esquecido, o que é uma pena, pois é um jogo que merecia ser mais conhecido entre os gamers. Ele apresenta gráficos muito bem feitos, com um visual e feeling de fantasia muita encantador, uma bela trilha sonora, boa jogabilidade e diversão, e ainda por cima tem como personagem principal uma linda e sexy garota.

Ele utiliza o saudoso esquema de jogo plataforma, e pode lembrar muito clássicos como Valis e El Viento. Mas não se engane, Alisia Dragoon tem as suas próprias qualidades que fazem dele um jogo único e uma ótima opção para quem gosta do gênero. Vamos conhecer melhor este jogo então. (mais…)

Há tempos um jogo da Sega não ganhava tanta expectativa, Bayonetta é um jogo de ação/aventura para Xbox 360 e PlayStation 3, dirigido por Hideki Kamiya (de Devil May Cry, Okami e Viewtiful Joe) na Platinum Games (fundada por ex-funcionários da Capcom) em cooperação com a Sega. Então já viu o que você pode esperar deste game, não é?

Em desenvolvimento desde 2007, o jogo foi lançado no Japão em outubro de 2009 e conseguiu nota máxima da conceituada revista Famitsu (foi a terceira nota máxima que a revista deu em 2009, os outros foram Dragon Quest IX do DS, Monster Hunter 3 do Wii e New Super Mario Bros Wii). Ele foi promovido através de um comercial de televisão com música do cantor pop japonês Michi, um concurso de cosplay, um tema para o navegador Google Chrome, um livro de imagens e trilhas sonoras.

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E ae galera, estamos no mês da criança, e para comemorar o 12 de outubro, resolvemos fazer um Top 10 bem bacana para os nossos leitores nerds e “veteranos”. Podemos não ser mais crianças na idade, mas o espírito é jovem e queremos compartilhar isso com vocês, crianças ou não. Para isso, montamos um “Top 10 – Desenhos Nerds/Geek Antigos”, com aberturas de animações retiradas lá do túnel do tempo dos anos 80 e 90.

Se você era criança naquela época e assistia, principalmente, os desenhos da saudosa Rede Manchete e SBT, provavelmente se lembrará de muitos dos desenhos abaixo listados. E se você é mais jovem, bom deixamos aqui a dica para você procurar e assistir esses desenhos, pois eles são realmente muito bons, com uma qualidade que qualquer bom nerd/geek aprovaria. Vamos à lista então (e se liga nas músicas tema bacaníssimas):

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Bom dia a todos!

Essa semana foi uma agitada semana na rede online da Sony, a PSN.
Nessa terça-feira (05/10/2011) foi-se inaugurado o selo “Only on PSN”, para indicar games que só se encontrará na rede online da Sony. Além disso, um setor exclusivo para a compra de clássicos games lançados para o Playstation 2 foi inaugurado na PSN, contando com games de peso para compra e download tais como God Hand e Odin Sphere.

Apesar de todo esse auê em torno da PSN devido a essas novidade, pessoalmente, os lançamentos mais importântes ao longo do período que engloba o fim de setembro e o começo de outubro, foram lançamentos multiplataforma para download, ou seja, tanto para PSN quanto para XBox360.

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Você gamer que frequentava as saudosas casas de fliperamas (lembram delas? Tinha uma em cada esquina, bons tempos…) e curtia jogos de corrida, certamente deve se lembrar deste clássico da Sega: Out Run.  Conquistou grande popularidade na época, merecidamente, pois era muito gostoso sentar na cabine e dirigir pelas estradas despreocupado, ouvindo uma música no rádio, curtindo as paisagens e uma bela loira ao lado.

O jogo ganhou uma conversão para o Mega Drive, que também foi muito bem recebida pelos fãs. A análise abaixo é para ambas as versões, espero que curtam conhecer, ou relembrar, deste grande clássico!

a cabine de OutRun (mais…)

Com alguns dólares para gastar na PSN Store, resolvi, depois de certo tempo inativo por lá, dar uma olhada nas novidades, que se não são exatamente games novos, são games que eu não sabia, ou não me lembrava, que estavam disponíveis.

Depois de ir diretamente fazer o download do demo de Mortal Kombat 9, vi um game, exclusivo para download, que a muito tempo queria comprar, mas que simplesmente não o havia feito ainda, game esse que, aliás, me deixou muito mais “into him” do que o próprio demo de Mortal Kombat 9. Apresento aqui Pac-Man: Championship Edition DX.

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Travis Touchdown, o anti-herói nerds, otaku e amante de luta-livre mais famoso do Nintendo Wii está de volta em mais uma aventura nonsense cheia de violência gratuita, enxurrada de baboseiras e inúmeras referências sexuais. É No More Heroes 2: Desperate Struggle que chega com força total na caixa branca da Nintendo.

O criador do jogo, “Suda 51″, conhecido por aí como o “Quentin Tarantino dos videogames”, já disse em entrevistas que esse será o último jogo da franquia a aparecer no Wii. “Para expandir NMH para novas possibilidades, nós precisamos de uma nova plataforma. O Wii é um ótimo console, mas já fizemos tudo o que pudemos nele”, disse o designer.

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